O fim de um ciclo e a possibilidade de começo que um novo ano traz é muito potente do ponto de vista emocional. Nosso psiquismo entende que estamos diante de um marco e naturalmente pensamos sobre o que foi vivido até aqui e sobre o que mudará a partir de agora. Observamos esse fenômeno em todos os ritos de passagem, como formaturas, casamentos, aniversários, despedidas e o réveillon.

No contexto de uma doença, como o câncer, sabemos que muitos passos não dependem de nós. “Como o organismo reagirá à nova droga?”. “Quando conseguirei retomar aquela atividade tão importante para mim?”. “O que poderei planejar da minha vida agora que estou em tratamento?”. Esses podem ser pensamentos recorrentes, então, como realizar planos para o próximo ano?

A tarefa de fazer um balanço, semelhante a uma pausa técnica de um jogo importante, pode não ser tão simples para quem vivencia um período de maior estresse e fragilidade, como no caso do enfrentamento do câncer. Contudo, essa pode ser uma oportunidade muito rica de validar e reforçar os aspectos positivos do que já passou, bem como de identificar e ajustar os problemas, ou seja, as possibilidades de melhoria.

Para isso, compartilhamos algumas dicas que podem contribuir nesse clima de reflexão:

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