Práticas integrativas e complementares

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As práticas integrativas e complementares são terapêuticas baseadas em conhecimentos tradicionais que podem ser utilizadas na prevenção e promoção de saúde, bem como para aliviar sintomas e tratar pessoas já doentes.

Trata-se de uma abordagem que visa a promoção global do cuidado do indivíduo, considerando não só seu bem-estar físico, mas também emocional, social e espiritual.

No contexto oncológico utiliza-se o termo oncologia integrativa para abordar a utilização de práticas integrativas e complementares, juntamente ao tratamento convencional.

Essas práticas têm sido utilizadas e estudadas em diversos centros de tratamento ao redor do mundo. Estudos demonstram que elas podem auxiliar na diminuição de sintomas, melhorar a qualidade de vida e possibilitar os pacientes a serem mais ativos no seu processo de cuidado.

É importante ressaltar que as práticas integrativas e complementares não são práticas alternativas. As primeiras referem-se a práticas que são adicionais, utilizadas em conjunto com o tratamento convencional e indicadas por profissionais específicos, conforme a necessidade de cada caso. Práticas alternativas são utilizadas no lugar do tratamento convencional, sem evidência de benefícios, o que não é recomendado.

O Brasil possui uma Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPIC), aprovada em 3 de maio de 2006 e, segundo o Ministério da Saúde, nosso País é referência mundial na área de práticas integrativas e complementares na atenção básica. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece 29 procedimentos.

Conheça algumas práticas integrativas e complementares:

  • Aromaterapia: prática terapêutica que utiliza as propriedades de óleos essenciais para busca do reequilíbrio físico e/ou emocional do indivíduo;
  • Arterapia: prática expressiva artística que utiliza instrumentos como pintura, colagem, modelagem, poesia, dança, fotografia, tecelagem, expressão corporal, teatro, sons, músicas ou criação de personagens. Atua como elemento terapêutico na análise do consciente e inconsciente, buscando interligar o mundo interno e a realidade
    compartilhada do indivíduo, por meio da sua simbologia, favorecendo a saúde física e mental;
  • Cromoterapia: prática terapêutica que utiliza as cores do espectro solar (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta) para restaurar o equilíbrio físico e energético;
  • Dança circular: prática expressiva corporal, realizada em grupos, que utiliza a dança de roda, o canto e o ritmo para favorecer a aprendizagem, auxílio mútuo e igualdade, visando o bem-estar físico, emocional e social;
  • Homeopatia: abordagem terapêutica de caráter holístico, buscando a visão da pessoa como um todo. Envolve tratamentos com base em sintomas específicos de cada indivíduo e utiliza substâncias altamente diluídas que buscam desencadear o sistema de cura natural do corpo;
  • Acupuntura: parte dos recursos terapêuticos da medicina tradicional chinesa, é uma intervenção que estimula pontos espalhados por todo o corpo, ao longo dos meridianos, por meio da inserção de finas agulhas, visando à promoção, manutenção e recuperação da saúde, bem como a prevenção de agravos e doenças;
  • Auriculoterapia: técnica terapêutica da medicina tradicional chinesa que promove a regulação psíquico-orgânica do indivíduo por meio de estímulos nos pontos energéticos localizados na orelha, utilizando agulhas, esferas de aço, ouro, prata, plástico, ou sementes de mostarda, previamente preparadas para esse fim;
  • Meditação: prática mental individual milenar, que consiste em treinar o foco da atenção, a diminuição do pensamento repetitivo e a reorientação cognitiva, visando proporcionar maior integração entre mente, corpo e mundo exterior e facilitar o processo de autoconhecimento e autocuidado;
  • Reiki: prática terapêutica que utiliza a imposição de mãos para canalização de energia vital (Qi), visando fortalecer os locais onde se encontram bloqueios e promover o equilíbrio energético para bem-estar físico e mental;
  • Fitoterapia: tratamento terapêutico caracterizado pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal, na busca da promoção, proteção e recuperação da saúde. Devem ser utilizadas de forma racional, pela possibilidade de apresentar interações, efeitos adversos e contraindicações;
  • Quiropraxia: prática terapêutica que enfatiza o tratamento manual, atuando no diagnóstico, tratamento e prevenção das disfunções mecânicas do sistema neuromusculoesquelético e seus efeitos na função normal do sistema nervoso e na saúde geral. Visa a correção de problemas posturais, o alívio da dor e o favorecimento da capacidade natural do organismo de auto cura;
  • Yoga: prática de origem oriental, associada à meditação. Apresenta técnicas específicas e trabalha os aspectos físico, mental, emocional, energético e espiritual do indivíduo visando sua unificação. Pode trazer benefícios como redução do estresse, equilíbrio do sono, melhora de quadros de humor, aumento da vitalidade física e psíquica, entre outros.

Antes de iniciar qualquer tratamento complementar é necessário conversar e retirar dúvidas com o oncologista de referência.

Lembramos também que em casos de sofrimento emocional mais intenso, com alterações de humor, comportamento, sintomas depressivos, ansiosos recorrentes, abuso de substâncias e/ou quadros psiquiátricos instalados é importante a avaliação com o psicólogo. Veja também nosso artigo “Como identificar se preciso de suporte emocional de um profissional

 

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