Matéria do Uol VivaBem aborda o projeto Enfrentinho e a questão da comunicação com a criança sobre o diagnóstico de câncer.
“Falar sobre câncer não é uma tarefa fácil. O assunto já é delicado para adultos, não é mesmo? Imagine então como é difícil a missão de explicar para uma criança o que é o diagnóstico de câncer. A conversa é árdua, mas não é tão rara, uma vez que cerca de 12.500 crianças são diagnosticadas com câncer por ano, de acordo com os dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer).
Apesar de o prognóstico soar positivo, o INCA afirma que 80% das crianças podem ser curadas com diagnóstico precoce, o psicológico dos pequenos também é afetado e precisa de cuidados. Pensando nisso, um grupo de cinco psicólogas se uniu para facilitar a comunicação e compreensão do câncer pelas crianças e até familiares, que também ficam em uma posição sensível neste contexto.
Como conversar sobre o câncer com a criança?
Não é positivo esconder o problema, os pequenos conseguem captar quando algo está diferente no ambiente, e no caso de seu próprio adoecimento, sentem na pele as mudanças no organismo.
Mesmo que nada lhes seja dito, a maioria das crianças entende que está em um hospital e que alguma coisa está errada e se ninguém esclarece a situação ela pode criar fantasias ainda piores que a realidade ou pode ficar sabendo da verdade por um desconhecido, que pode não ter tato ou pouco conhecimento sobre o diagnóstico.
“Ciente da verdade, a criança terá a chance de expressar suas angústias, fazer perguntas sempre que surgirem dúvidas e poderá ser confortada quando sentir medo. Além disso, contar a verdade favorece o estabelecimento de vínculo e de uma relação de confiança entre o médico, a família e o paciente, ajudando a criança com a aceitação e resposta ao tratamento”.
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