Depressão no paciente oncológico

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Diante do diagnóstico e tratamento de câncer, certo nível de sofrimento emocional e tristeza são esperados, podendo fazer parte de um processo de luto inicial ou de um transtorno de chamado de ajustamento/adaptação a um evento estressante. Contudo, pacientes oncológicos apresentam um risco aumentado para desenvolver sintomas depressivos que podem fazer parte de uma depressão (ou transtorno depressivo), não somente por fatores relacionados ao impacto emocional, mas também devido à causas orgânicas.

As taxas de depressão em pacientes oncológicos variam entre 5% a 16% em pacientes ambulatoriais, 4% a 14% em pacientes internados e 7% a 49% em paciente em cuidados paliativos. Na população geral, a prevalência de depressão maior ao longo da vida estimada é de 6,7%.

Dentre as causas orgânicas que predispõe transtornos depressivos em pacientes oncológicos, é possível destacar aspectos relacionados à medicações utilizadas no tratamento do câncer, alterações endócrinas e metabólicas (desequilíbrio de eletrólitos, anemia, deficiência de vitaminas, etc), dores e localização do tumor, como por exemplo tumores no sistema nervoso central que podem interferir diretamente em sistemas de regulação do humor. Além disso, complicações clínicas durante o tratamento e a presença de metástases também podem contribuir para a instituição de quadros depressivos.

 

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