Algumas questões:
- Ao longo do dia: você observa os seus sentimentos? Sabe nomear o que sente? Reconhece os sentimentos dos que estão à sua volta (colegas de trabalho, pacientes, familiares)?
- Na sua rotina: realiza atividades prazerosas? Dedica o seu tempo para atividades focadas em você (atividade física, terapia, atividades manuais, atividades culturais, entre outras)?
- Sobre sua saúde: Você dorme bem? Acorda com a sensação de que seu sono foi reparador na maioria das noites? Como está sua alimentação? Sente a necessidade frequente de alimentos gordurosos e doces? Tem sintomas físicos de dor de cabeça, gastrite, sudorese, palpitações com frequência?
Todas essas perguntas se justificam pelo fato de que uma primeira estratégia de autocuidado pode se iniciar com uma auto observação e identificação de quais sinais o seu corpo está dando e quais são suas necessidades neste momento. Compreendemos que as demandas do cotidiano são muitas e facilmente nos esquecemos ou somos impedidos pelas cobranças (às vezes auto cobranças) de realizar essa ação simples que é nos observarmos.
Algumas dicas de autocuidado passam pela tarefa simples, porém de difícil execução, que é procurar ter momentos prazerosos em seu dia-a-dia. Para algumas pessoas pode ser dançar, para outras cozinhar, conversar com amigos, ou ainda, meditar. Além disso, a psicoterapia também é importante ferramenta de autoconhecimento e, portanto, autocuidado.
Caso você apresente alguns sintomas físicos importantes, procure um profissional de saúde de sua confiança e busque orientação e encaminhamento para o suporte profissional que atenda sua necessidade neste momento.
“O sofrimento humano só é intolerável quando ninguém cuida”.
Cicely Saunders