Quando o sujeito vivencia de maneira frequente e sem estratégias de autocuidado as questões abordadas nos artigos anteriores (fadiga por empatia ou compaixão, luto não reconhecido), pode vivenciar um quadro de estresse chamado síndrome de burnout.
A síndrome de burnout é caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal.
A exaustão emocional representa o esgotamento dos recursos emocionais e físicos do indivíduo.
A despersonalização se traduz pela insensibilidade emocional do profissional, que passa a tratar clientes e colegas como objetos. Trata-se de um aspecto fundamental para caracterizar essa síndrome, já que suas outras características podem ser encontradas em quadros depressivos em geral.
Por fim, a redução da realização pessoal (ou sentimento de incompetência) revela uma autoavaliação negativa associada à insatisfação e à infelicidade com o trabalho.