A influência da depressão no tratamento oncológico

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Além dos prejuízos emocionais, sociais, profissionais e afetivos que a depressão pode causar, ela também pode afetar seu tratamento e consequentemente seu sucesso. Leia abaixo por que:

Maior tempo de internação

Alguns estudos de profissionais da saúde mental têm demonstrado que pacientes hospitalizados e diagnosticados com depressão costumam ficar mais tempo internados devido a intercorrências médicas. Uma das explicações dadas para essa constatação é a relação entre a depressão e fatores biológicos, como a desregulação hormonal e aumento da resposta inflamatória. Esses fatores, inclusive, têm sido considerados possíveis indicadores para um pior prognóstico do câncer.

Menor adesão ao tratamento

A depressão pode interferir na adesão ao tratamento por causar desmotivação, desânimo, falta de energia, pensamentos pessimistas de que o tratamento não será eficaz, de inutilidade, desvalorização da vida, sentimentos de culpa ou de merecimento do sofrimento vivido.

Risco à vida

A depressão também pode ter influência na presença de comportamentos prejudiciais à saúde, como fumar, consumir bebida alcóolica e comportamentos que possam colocar em risco à vida. Pesquisas indicam que 10% a 14% dos pacientes com câncer e deprimidos possuem desejo/intenção de morrer ou tirar a própria vida.

Lembre-se que a depressão tem tratamento e deve ser identificada o mais rápido possível, evitando assim maiores consequências à saúde física.

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